Projetos brasileiros receberão investimento da Philip Morris International para combater o comércio ilegal e crimes relacionados

04/abr/2019 - Associados -

Dois projetos brasileiros estão entre os 31 trabalhos selecionados pelo PMI IMPACT, uma iniciativa global criada pela Philip Morris International (PMI), com o objetivo de financiar programas de combate ao comércio illegal e crimes relacionados. Em sua segunda edição, o PMI IMPACT recebeu mais de 157 inscrições de todo o mundo.

Os trabalhos selecionados são originários de 23 países da Europa, Europa Oriental, Oriente Médio, Ásia, Américas do Norte e do Sul. Eles representam um amplo conjunto de setores, incluindo think tanks, instituições acadêmicas, universidades e autoridades policiais, que receberão um total de US$ 21 milhões para implementação dos projetos.

No Brasil, dois projetos foram selecionados:

1. Desenvolvido por especialistas do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo. O grupo tem atuado na formação policial, em parceria com agências multilaterais de coorperação, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU). Em parceria com a Universidade Mackenzie, o objetivo é utilizar os recursos do PMI IMPACT para desenvolver um curso que reduza a assimetria entre as autoridades de Argentina, Brasil e Paraguai que atuam nas regiões de fronteira. “Os recursos permitirão construir uma rede de colaboração entre pesquisadores e agentes públicos e ampliar o impacto das políticas públicas de controle dos ilícitos transnacionais na região”, afirma Leandro Piquet Carneiro, um dos responsáveis pela iniciativa.

2. O “Censo de Mercados Ilícitos”, por sua vez, tem por objetivo desenvolver uma plataforma de dados qualitativos, quantitativos e espaciais sobre crimes relacionados ao comércio ilegal, além de dados socioeconômicos das regiões onde esses ilícitos acontecem. Com essas informações, será possível mapear as principais atividades criminosas relacionadas aos pontos de entrada de produtos ilícitos, as rotas de abastecimento e os locais de distribuição desses itens na região entre a Tríplice Fronteira e o Estado de São Paulo. “Nosso objetivo é fornecer dados de qualidade, tanto para a formulação e avaliação de políticas públicas, quanto para o setor privado desenvolver suas próprias estratégias de proteção e intervenção no problema”, afirma o idealizador do projeto, João Henrique Martins, cientista político, especializado em economia criminal e políticas de controle do crime.

“Os projetos brasileiros estão em linha com as reais necessidades do País. O comércio ilegal é um problema complexo, que precisa ser enfrentado de maneira sistêmica. Promover caminhos para a integração das autoridades responsáveis pela repressão ao crime organizado, atuando de forma coordenada, é fundamental. Ao mesmo tempo, o uso da tecnologia para a construção de políticas de segurança pública baseadas em dados, em especial para o enfrentamento do comércio ilegal representa também um grande passo nesta questão”, afirma Fernando Vieira, diretor de Assuntos Corporativos da Philip Morris Brasil.

Os projetos selecionados contemplarão múltiplos aspectos do comércio illegal – indo dos produtos de tabaco, álcool e farmacêuticos até o tráfico de espécies raras de animais. Além do comércio illegal, os projetos abordarão uma ampla rede de crimes relacionados, como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e escravidão moderna.

Os resultados da segunda edição do PMI IMPACT foram anunciados durante o encontro da Força Tarefa para o Combate ao Comércio Ilícido da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OECD).

“Lutar contra o comércio illegal está no DNA da PMI e estou muito feliz que o PMI IMPACT está capacitando organizações ao redor do mundo para realmente fazer a diferença contra o comércio illegal, não apenas no setor do tabaco, mas em uma ampla gama de setores”, afirmou Alvise Giustianini, vice-presidente de Prevenção ao Comércio Ilegal da PMI. “Somente por meio de esforços concentrados e uma ampla colaboração público-privada seremos capazes de implementar soluções significativas de longo prazo contra o comércio illegal”.

A lista completa dos selecionados está disponível no site do PMI IMPACT:

http://pmi-impact.com/updates/secondfundinground

Até hoje, o PMI IMPACT já destinou um total de US$ 49 milhões para a implantação de mais de 60 projetos em 41 países, como parte da primeira e segunda rodada de financiamentos.

Sobre a Philip Morris Brasil

Afiliada da Philip Morris International (PMI), líder no mercado de tabaco, dedicada à fabricação e venda de cigarros, produtos de aquecimento de tabaco, dispositivos e acessórios eletrônicos, a Philip Morris Brasil atua no País desde 1973. A companhia está liderando uma transformação no setor para criar um futuro sem fumaça, substituindo os cigarros por alternativas sem fumaça que, embora não sejam isentas de riscos, são uma escolha muito melhor do que continuar fumando. Com áreas multidisciplinares em desenvolvimento, instalações de última geração e comprovação científica, a PMI visa garantir que seus produtos sem fumaça atendam às preferências dos consumidores adultos e aos rigorosos requisitos regulatórios, para benefício da sociedade, da empresa e de seus acionistas. O novo portfólio da PMI inclui tabaco aquecido e e-cigs que contém nicotina. A PMI estima que, em 31 de dezembro de 2018, aproximadamente 6,6 milhões de adultos fumantes em todo o mundo já tenham parado de fumar e migrado para o uso de seu produto de tabaco aquecido, IQOS, que atualmente está disponível para venda em 44 mercados. Para mais informações, acesse os sites da PMIPMIScience e www.pmi.com/markets/brazil/pt/science-and-innovation.