Para as pessoas em geral, o nome “Philip Morris International”, ou “PMI”, provavelmente está associado à “empresa de tabaco” ou “fabricante de cigarros”. Mas hoje ela é muito mais que isso. Na verdade, está transformando seu negócio e apostando, na substituição de cigarros por alternativas sem fumaça.
E por que está fazendo isso? Porque é a coisa certa a se fazer. Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo todo fumam cigarros e, segundo a Organização Mundial da Saúde, ainda haverá mais de 1 bilhão de adultos fumantes em 2025. A Philip Morris International deseja oferecer opções a este grupo de adultos que, de outra forma, continuariam a fumar cigarros. O compromisso não é um capricho passageiro, mas o resultado de muitos anos de avaliação cuidadosa, com o apoio de um programa substancial de P&D. Na última década, investiu mais de US$ 6 bilhões em pesquisas.
“Nossa estratégia de negócio é promover a transição dos nossos recursos de cigarros para alternativas sem fumaça, embora seja importante ressaltar que elas não são isentas de risco. A nossa mensagem deve ser clara: se você não fuma, não comece. Se fuma, pare. Mas se não parar, mude, pois temos trabalhado em prol de alternativas. Esse é o Futuro sem Fumaça do qual falamos”, comenta Fernando Vieira, diretor de Assuntos Externos da Philip Morris Brasil.
Fornecer alternativas: é hora de agir agora para alcançar um Futuro sem Fumaça
Este é o momento certo para fornecer alternativas sem fumaça. Esse grupo de mais de 1 bilhão de fumantes não se refere a estatística somente. Eles podem ser amigos, familiares ou vizinhos. É fundamental criar medidas para impedir que as pessoas comecem a fumar ou que as incentivem a parar. Todos pensam de forma semelhante. A melhor opção é deixar o tabaco e a nicotina por completo ou, ainda, que não se comece a usar esses produtos.
Mas, para a grande população atual de adultos fumantes deve haver um plano sensato. Não se pode simplesmente ignorar as evidências científicas existentes. Produtos comprovados cientificamente estão agora disponíveis para adultos fumantes que, de outra forma, continuariam fumando.
A ciência por trás dos produtos sem fumaça: como o aerossol difere da fumaça
Não resta dúvida de que fumar é prejudicial e que a nicotina vicia. Porém, existe uma grande diferença entre a fumaça de um cigarro aceso e o aerossol de um produto sem combustão. É do processo de combustão do tabaco que se origina a grande maioria dos compostos químicos prejudiciais e potencialmente prejudiciais presentes na fumaça do cigarro, os quais são a principal causa de doenças relacionadas ao tabagismo.
Se diversas pesquisas científicas apontam para a diferença entre os produtos com e sem combustão, as alternativas sem fumaça não deveriam ser tratadas de maneira diferente? E os milhões de adultos que fumam não deveriam estar cientes sobre essas diferenças? Pode-se imaginar as críticas que a PMI receberia se, em algum momento no futuro, fosse descoberto que melhores alternativas do que continuar fumando estavam disponíveis, mas que foram guardadas no laboratório?
É hora de conversar: a transformação não pode acontecer sem conversa
Apesar do compromisso firme da PMI com o Futuro sem Fumaça e com a ciência, não se pode percorrer essa jornada sozinho. Há muito tempo o debate sobre tabagismo tem sido polarizado e não tem se dado a devida importância a políticas de redução de danos. As transformações não ocorrerão com rapidez sem a boa-vontade de líderes mundiais, governos, agências reguladoras e ONGs, e de um olhar mais racional para as evidências científicas que favorecem as alternativas sem fumaça em comparação ao cigarro.
Nos Estados Unidos e no Reino Unido há um crescente reconhecimento de que alternativas sem fumaça aos cigarros tradicionais podem complementar as políticas de saúde pública atuais, geralmente focadas na prevenção e cessação do tabagismo, ao atuar sobre um terceiro pilar: a redução de danos.
Ignorar a importância de se falar em redução de danos, bem como o papel a ser desempenhado pelas alternativas sem fumaça neste contexto, significa negar aos adultos fumantes o acesso a informações precisas sobre essas alternativas e a oportunidade real de mudança para essas pessoas, caso não parem de fumar.
A retórica emotiva contra o setor, que ignora fatos científicos, não está ajudando mais de um bilhão de adultos fumantes do mundo todo. É hora de se ter um debate com a mente mais aberta para tornar o Futuro sem Fumaça uma realidade.
Diferenças entre Tabaco Aquecido e Cigarro Eletrônico
A Philip Morris realizou anos de pesquisas científicas e utilizou tecnologia de ponta para desenvolver um dispositivo eletrônico que, ao invés de queimar o fumo a uma temperatura acima dos 600°C, como no cigarro tradicional, aquece o produto a, no máximo, 350°C. Isso faz com que a quantidade de compostos tóxicos emitidos pelo seu vapor seja 90% a 95% menor do que o encontrado na fumaça liberada pelo cigarro, pois é justamente a combustão que causa a formação da maioria das substâncias químicas tóxicas presentes na fumaça do cigarro.
Tanto o tabaco aquecido quanto o cigarro eletrônico são dispositivos sem combustão, que emitem vapor ao invés de fumaça, mas se diferem em relação a sua composição. O tabaco aquecido é composto necessariamente por tabaco, com cheiro e sabor do fumo, além da nicotina. O aparelho vem blindado para que não possa ser manipulado.
Já os cigarros eletrônicos, também chamados de vape, fazem parte da categoria de produtos que aquecem um líquido que não contém tabaco, mas podem conter nicotina e/ou agentes de sabor. Há cigarros eletrônicos cujos cartuchos são blindados, mas a maior parte deles pode ser manipulada livremente pelo consumidor.
Importante ressaltar que o tabaco aquecido, por conter nicotina, não é um produto livre de risco e é direcionado somente para adultos fumantes que continuam a consumir tabaco. Mais de 50 países, incluindo Estados Unidos e quase a totalidade da Europa, já oferecem aos fumantes essas alternativas. Entretanto, desde 2009 esses produtos são proibidos no Brasil. Falta regulamentação, informação e a interação em debates entre a sociedade brasileira e os órgãos públicos.
A consequência dessa desinformação e falta de regulamentação é que as pessoas continuam presas ao cigarro tradicional. “Permitir que as pessoas façam uma escolha informada sobre as melhores alternativas disponíveis é a coisa certa a ser feita, e as agências reguladoras têm um papel crucial para que isso aconteça. Estamos pedindo uma conversa global unificada para promover mudanças reais”, explica o diretor.
Recentemente, foram registrados quadros de doenças pulmonares atribuídas ao uso do cigarro eletrônico nos Estados Unidos e no Brasil. Investigações estão em andamento e ainda não há casos conclusivos, mas muitas das amostras testadas indicaram a presença de substâncias como o óleo de maconha (tetra-hidrocanabinol – THC) e o acetato de Vitamina E, que teriam sido adicionadas mediante a manipulação dos produtos pelos usuários. Por isso, nos Estados Unidos as autoridades reforçaram a importância de se adquirir produtos comercializados por varejistas legítimos.
Campanha Institucional “Precisamos Falar”
A Philip Morris lançou em outubro, no Brasil, a campanha institucional intitulada “Precisamos Falar”, que tem por objetivo informar e fomentar na sociedade, de forma mais transparente e aprofundada, o debate sobre essas alternativas aos adultos que continuam fumando. A companhia reforça que parar de fumar é a melhor opção – a única sem risco. Mas, ao mesmo tempo, chama a atenção para o fato de que os adultos brasileiros que continuam fumando não possuem a possibilidade de escolher opções menos prejudiciais à saúde.
Como no Brasil os dispositivos eletrônicos para fumar ainda não são regulamentados, é importante que o tema seja discutido com a população e seja de conhecimento dos adultos fumantes, a quem deve ser garantido o direito de escolha. “Esse é um dos nossos compromissos: fomentar o debater em torno de alternativas ao cigarro, alternativas que vão em linha a um futuro sem fumaça e não como mais um produto em meio ao portfólio”, completa Fernando Vieira.
A comunicação institucional, dirigida para adultos fumantes e para aqueles que convivem com um fumante conta com o depoimento de fumantes, dos mais variados perfis, a respeito da falta de informação e acesso a melhores alternativas. A ação contou ainda uma petição online, destinada a maiores de 18 anos que desejavam se posicionar frente às autoridades sobre a necessidade de regulamentação de tais alternativas. https://precisamosfalar.com.br
Panorama da regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF’s)
Em agosto de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retomou a discussão sobre a regulamentação dos chamados “dispositivos eletrônicos para fumar” com duas audiências públicas. A discussão, que inicialmente estava prevista para terminar ainda em 2019, foi recentemente postergada por mais de um ano. Agora ela deve se estender até pelo menos 2021.
Os próximos passos no caminho da regulamentação contemplam uma consulta dirigida, formação de grupos focais, grupos de trabalho, tomada pública de subsídios para então uma
consulta pública. Espera-se que a Anvisa avance com esse assunto com agilidade. A Philip Morris Brasil acredita que o diálogo é o primeiro passo para a regulamentação de melhores
alternativas ao cigarro no País.
Validação da venda do tabaco aquecido nos EUA em 2019 pela Food and Drug Administration (FDA)
Recentemente, após uma rigorosa avaliação científica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária dos Estados Unidos, FDA, autorizou a comercialização do IQOS, produto de tabaco
eletricamente aquecido da Philip Morris Internacional. Nesse link está o comunicado oficial do órgão à respeito da decisão.
O FDA estabeleceu também critérios claros para a comercialização do IQOS, incluindo atividades de pós monitoramento, com o objetivo de assegurar que não fumantes e jovens não
sejam expostos a comercialização desses produtos que, mesmo com redução de toxinas quando comparados ao cigarro, contém nicotina e não são isentos de riscos.
“A regulamentação no Brasil sobre o tema já tem mais de dez anos e impede que essas novas tecnologias sejam sequer avaliadas de maneira clara e objetiva, mesmo esses produtos já sendo atualmente comercializados ilegalmente e utilizados no Brasil sem qualquer controle e informações claras sobre os riscos. Ao não avançar sobre a revisão da regulamentação, acaba -se indiretamente protegendo o cigarro combustível e deixando os fumantes que não irão parar de fumar sem opções”, finaliza o presidente da empresa, Manuel Chinchilla.