A unidade da Philip Morris Brasil (PMB), em Santa Cruz do Sul (RS), vem desempenhando um papel importante dentro da estratégia global da companhia na área de ESG (sigla em inglês que incorpora os indicadores Ambientais, Sociais e de Governança). Um dos principais exemplos é a gestão dos recursos hídricos, que levou a uma redução de 63% no consumo de água utilizada no processo produtivo da fábrica, entre os anos de 2010 e 2020.
Resultados como esse levaram a unidade de Santa Cruz do Sul a ser a primeira da Philip Morris International em todo o mundo – e a primeira fábrica do Brasil – a receber a certificação da Alliance for Water Stewardship (AWS), em 2018. Com o aperfeiçoamento dos processos ao longo dos anos, em 2021 a empresa vai buscar a recertificação na norma AWS.
“Parte desse desempenho decorre da utilização crescente do reuso e da captação da água da chuva. Em 2020, esses recursos responderam por 15% do consumo total da nossa unidade”, afirma Fabiane Bartz, coordenadora do Sistema de Gestão da Qualidade e Auditora Líder da AWS na Philip Morris Brasil.
O pioneirismo na gestão de recursos hídricos ainda transformou a unidade brasileira em modelo e está contribuindo para que a Philip Morris International alcance a meta de certificar todas as suas fábricas no mundo até 2025. No ano passado, a equipe do Brasil assessorou a fábrica do México em seu processo de certificação. O mesmo está sendo feito em 2021, com a unidade da Argentina.
Expansão para os fornecedores
A gestão dos recursos hídricos, no entanto, não se restringe à área da fábrica. “Na medida que evoluímos nessa jornada, é necessário expandir os limites e influenciar nossos fornecedores para que também atuem na preservação da água, em benefício de toda a sociedade. É dessa forma que temos atuado em vários projetos em parceria com os pequenos produtores de tabaco que possuem contratos de fornecimento para a nossa unidade”, enfatiza Fabiane.
Um desses projetos foi iniciado este ano, em parceria com a Produzindo Certo, empresa especializada em gerenciamento ambiental no agronegócio brasileiro, para fornecer um diagnóstico sócio ambiental das unidades produtoras, em vários aspectos, entre eles a água. Orientadores de sustentabilidade fazem a análise das fontes das propriedades, desde o licenciamento ambiental, passando pela utilização e reutilização dos recursos hídricos, lançamentos de efluentes e a qualidade da água. As vulnerabilidades são apontadas e um plano de ação para corrigi-las é elaborado, sempre contanto com todo o suporte técnico.
Desde 2018, a PMB também é parceira da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo e do município de Vera Cruz (RS), no projeto Protetor das Águas. O objetivo é garantir a preservação dos recursos hídricos por meio da conscientização dos produtores rurais. Atualmente 63 produtores estão inscritos. O projeto contempla o pagamento por serviços ambientais, para proteção das nascentes e margens de rios localizados nas propriedades rurais no município de Vera Cruz. No início do programa, apenas 43% do volume da água era considerado de boa qualidade. Atualmente, as análises indicam que este índice está em 90%. O Protetor das Águas é reconhecido pela Agência Nacional das Águas (ANA) como parte do programa nacional Produtor de Água.
Outro projeto que tem objetivo de levar água de boa qualidade para os produtores de tabaco e suas famílias foi implantado em Sinimbu (RS), em parceria com a Prefeitura Municipal, a UNISC e a Emater. O projeto contemplou 25 famílias que residem na região e teve foco na melhoria da estrutura de captação de água, e assim, na sua qualidade. Para medir este índice, análises químicas antes e pós intervenções foram realizadas, demonstrando ganhos de 69% a 94% em alguns parâmetros.
Gestão da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo
A PMB também formalizou, em 2021, a filiação à Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo (Agepardo). O objetivo é unir forças na implantação de projetos de mitigação dos riscos mapeados, em um trabalho feito em parceria com entidades públicas e privadas incorporadas ao Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, que abrange 13 municípios.
Sobre a Philip Morris Brasil
A Philip Morris International (PMI) está liderando a transformação na indústria do tabaco para criar um futuro sem fumaça e substituir os cigarros por produtos sem combustão, de risco reduzido, trazendo uma nova opção aos adultos que permanecem fumando e à sociedade. A empresa, líder do setor de tabaco, atua em diferentes mercados na fabricação e venda de cigarros, além de produtos que contêm nicotina e são livres de fumaça. Nos EUA, concentra suas vendas no IQOS, sistema eletrônico de tabaco aquecido desenvolvido pela companhia e que teve sua comercialização autorizada no país pela agência reguladora Food and Drug Administration (FDA) como sendo um produto de risco modificado (MRTP), reconhecendo a redução da produção de compostos químicos nocivos. A Philip Morris Brasil atua no País há mais de 45 anos, e segue as diretrizes globais para a criação de um futuro com uma nova categoria de produtos livres de combustão. Com áreas multidisciplinares em desenvolvimento, instalações de última geração e comprovação científica, a PMI visa garantir que seus produtos sem combustão atendam às preferências dos adultos fumantes e aos rigorosos requisitos regulatórios. Em 31 de dezembro de 2020, a estimativa da PMI era de que aproximadamente 12,7 milhões de adultos fumantes em todo o mundo pararam de fumar cigarros e migraram para seu produto de tabaco aquecido, IQOS, atualmente disponível para venda em 64 mercados. Para mais informações, acesse os sites PMI, PMIScience e www.pmi.com/markets/brazil/pt/science-and-innovation.