A Embaixada da Suíça no Brasil e o Consulado-Geral da Suíça em São Paulo apresentam a exposição “O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade” no Museu Catavento, projeto em parceria com o Museu Paraense Emilio Goeldi e a Associação Cultural e Artística Oswaldo Goeldi, a partir do dia 2 de março de 2024, aberta ao público durante dois meses. Com tecnologia de realidade aumentada, a exposição apresenta o trabalho de Emílio Goeldi – renomado cientista suíço que chegou ao Brasil no final do século XIX para desenvolver pesquisas e estudos sobre a biodiversidade amazônica –, a trajetória das atividades do Museu Paraense e as contribuições da Suíça pela proteção do meio ambiente e da sustentabilidade.
“A Suíça e o Brasil possuem uma longa história de cooperação em vários âmbitos nos mais de 200 anos de relações bilaterais. A exposição celebra o compromisso histórico da Suíça com a região amazônica nos âmbitos artístico, cientifico e da sustentabilidade. Ela destaca a trajetória e o trabalho impactantes do zoólogo naturalista suíço Emílio Goeldi e do artista modernista Oswaldo Goeldi, filho de Emílio Goeldi. Agradecemos o apoio do Governo do Estado de São Paulo e, particularmente, à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e ao Museu Catavento, que permitiram trazer essa exposição para a maior cidade do Brasil, instituição emblemática para a ciência e a pesquisa”, declara o Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri.
“A exposição se ancora em três eixos principais – Legado, Atualidade e Futuro, refletindo sobre o papel da arte na difusão do conhecimento científico. Um dos objetivos é reforçar a importância da preservação do ecossistema vital e ser uma celebração da cultura, ciência e sustentabilidade suíço-brasileira na Amazônia”, afirma a curadora Lani Goeldi.
Núcleos da exposição: Fauna, de Emilio Goeldi, e Flora, de Oswald Goeldi
“Fauna” traz 48 pranchas em metacrilato com desenhos de 337 espécies de aves amazônicas, catalogadas em 1900 por Emílio Goeldi (1859-1917), durante o período em que dirigiu o antigo Museu Paraense de História Natural e Etnografia, posteriormente denominado Museu Emílio Goeldi, em sua homenagem. O público poderá conhecer os aspectos principais da vida e da história deste destemido naturalista suíço que se deslocou para a Amazônia com esposa e seis filhos, com o intuito de realizar um sonho: pesquisar as espécies brasileiras, com as mais ricas variedades ornitológicas do mundo.
Além de painéis e vitrines com objetos, um vídeo permite acessibilidade de áudio e descrição em libras. Por meio da tecnologia de realidade aumentada, os visitantes poderão ver as aves em movimento.
“Flora” traz 22 xilogravuras, com a temática de flores do Brasil, obras realizadas pelo filho de Emílio Goeldi, Oswaldo Goeldi (1895-1961), considerado um dos mais influentes gravadores brasileiros.
“O Museu Emílio Goeldi completou em outubro de 2023, 157 anos de existência, uma instituição que procura entender a dinâmica socioambiental da Amazônia. Às vésperas da COP30, temos um trabalho estratégico a desenvolver, no levantamento das principais questões que envolvem a floresta e propor soluções para sua conservação”, complementa Nilson Gabas Junior, diretor do Museu Paraense Emilio Goeldi, Instituto de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações, localizado em Belém, Pará.
Depois de ser exibida em Brasília, Porto Alegre e, agora, São Paulo, a exposição seguirá para Florianópolis e Rio de Janeiro, ainda em 2024, encerrando sua itinerância em Belém do Pará, por ocasião da COP30, em 2025.
O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade
Período: 02/03/2024 a 30/04/2024
Local: Museu Catavento (Avenida Mercúrio, s/n – Parque Dom Pedro II, São Paulo – SP, 03003-060)
De 3ª a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h)
Ingresso: R$ 18 inteira / R$ 9 meia / gratuito para crianças até 7 anos e público em geral, às terças-feiras
Estacionamento no local